quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dilma Rousseff manda suspender kit anti-homofobia, diz ministro


Após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão do "kit anti-homofobia", que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas, informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
"O governo entendeu que seria prudente não editar esse material que está sendo preparado no MEC. A presidente decidiu, portanto, a suspensão desse material, assim como de um vídeo que foi produzido por uma ONG - não foi produzido pelo MEC - a partir de uma emenda parlamentar enviada ao MEC", disse o ministro, após reunião com as bancadas evangélica, católica e da família.
Segundo ele, a presidente decidiu ainda que todo material que versar sobre "costumes" terá de passar pelo crivo da coordenação-geral da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil. "O governo se comprometeu daqui para frente que todo material que versará sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade", afirmou.
Segundo o ministro, a determinação do governo não é um "recuo" na política de educacional contrária à homofobia
"Não se trata de recuo. Se trata de um processo de consulta que o governo passará a fazer, como faz em outros temas também, porque isso é parte vigente da democracia", disse.
De acordo com Carvalho, Dilma vai se reunir nesta semana com os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha, para tratar do material didático.
"A presidenta vai fazer um diálogo com os ministros para que a gente tome todos os devidos cuidados. Em qualquer área do governo estamos demandando que qualquer material editado passe por um crivo de debate e de discussão e da coordenação da Presidência."
Retaliação suspensa
Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as medidas anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o "kit anti-homofobia".
Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.
O ministro Gilberto Carvalho negou ter pedido que os parlamentares desistissem de trabalhar pela convocação de Palocci diante da decisão da presidente sobre o "kit anti-homofobia".
"Isso é uma posição deles. Nós falamos para eles que, em função desse diálogo, que eles tomassem as atitudes que eles achassem consequentes com esse diálogo. Eles é que decidiram suspender aquelas histórias que eles estavam falando. Não tem toma lá da cá, não", afirmou.
Os deputados também ameaçaram obstruir a pauta da Câmara e abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação pelo MEC da ONG que elaborou a cartilha.
“Ele [Gilberto Carvalho] disse que tem a palavra da presidente da República de que nada do que está no material é de consentimento dela. E nós suspendemos a obstrução e todas as nossas medidas”, afirmou Garotinho.
Conteúdo 'virulento'
Para o líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG) o conteúdo do material didático é “virulento”.
“A preocupação das pessoas que estão envolvidas nesse cenário é a didática do material colocado. Achamos que a didática é muito agressiva. Temos que tomar cuidado para que a dosagem do remédio não seja mais forte do que aquilo que o paciente quer e necessita”, afirmou.
O kit que estava sendo analisado pelo MEC faz parte do programa Escola Sem Homofobia, do Governo Federal, e contém material didático-pedagógico direcionado aos professores. O objetivo era dar subsídios para que eles abordem temas relacionados à homossexualidade com alunos do ensino médio.
Fonte: G1

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Discurso do Presidente Ronald Reagan contra o aborto.




Texto

Sei que o que estou para dizer é agora polêmico, mas eu tenho que dizer. Este país não pode continuar se fazendo de cego e surdo para eliminação de 4.000 vidas de bebês em gestação a cada dia. É um bebê a cada 21 segundos. Não podemos fingir que os Estados Unidos estão preservando seu primeiro e mais elevado ideal, a convicção de que cada vida é sagrada, quando temos permitido as mortes de 15 milhões de indefesos inocentes desde a decisão Roe versus Wade. 15 Milhões de crianças nunca rirão, nunca cantarão, nunca conhecerão a alegria do amor humano, nunca lutarão para curar os doentes ou alimentar os pobres ou fazer paz entre as nações. O aborto negou a elas o primeiro e mais fundamental dos direitos humanos. Somos todos infinitamente mais pobres com a perda delas.
Esta nação travou uma guerra horrível para que os americanos negros tivessem garantidos seus direitos dados por Deus. Abraham Lincoln reconheceu que não conseguiríamos sobreviver como uma terra livre quando alguns podiam decidir se outros deviam ser livres ou escravos. Hoje outra pergunta tem de ser feita: Como é que conseguiremos sobreviver como nação livre quando alguns decidem que outros não são dignos de viver e deveriam ser destruídos? Creio que não há desafio mais importante para o caráter dos EUA do que restaurar o direito à vida de todos os seres humanos. Sem esse direito, nenhum outro direito tem sentido. "Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus". Penso que estamos fazendo progresso na defesa da santidade da vida dos bebês. 
Venho pedindo seu total compromisso e a grande força de suas orações, para que juntos consigamos convencer nossos compatriotas de que os EUA devem, podem e preservarão o maior presente de Deus. Somos um governo do, pelo e para o povo. E o povo quer uma emenda constitucional para restaurar os direitos que nos foram tirados. Vamos incentivar aqueles entre nós que estão tentando fornecer alternativas positivas ao aborto. E com sua ajuda, poderemos vencer, e isso será uma grande vitória para nossas crianças.

Veja Também: 





Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Modificações foram realizadas no artigo original, tendo permanecido o vídeo e adicionado a mensagem escrita. Links externos adicionados para melhor entendimento desse período político norte-americano e o aborto.

Kit Gay - Conteúdo desaprova alunos e professores

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ministro da Educação pode mudar ‘kit anti-homofobia’

Após ameaça de deputados evangélicos, MEC afirma que o material será revisado




Rio - A polêmica envolvendo o chamado ‘kit anti-homofobia’ para estudantes do Ensino Médio da rede pública ganhou ontem novo capítulo. O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o kit (com vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e meninas lésbicas) ainda não foi aprovado pelo ministério (MEC) e pode ser alterado. 

No Rio, o prefeito Eduardo Paes lançou ontem série de medidas contra a homofobia. Entre as ações, estão a criação de site para difundir os direitos dos homossexuais, a assinatura de portaria que combate o bullying homofóbico em repartições públicas e a criação de selo para estabelecimentos comerciais que orientam funcionários sobre os direitos dos gays.

HADDAD TIRA MEC DO ALVO

Chamado às pressas para conter os ânimos da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara de Deputados, em Brasília, que ameaçou não votar nada até o material ser recolhido, Haddad negou que parte do material recebido pelos 74 deputados e divulgado como parte do kit tenha saído do MEC. O conteúdo incluiria cenas de sexo. 

“Esses livros ensinam inclusive a fazer sexo anal. Não se vota nada enquanto não se recolher esse absurdo”, disse na terça o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente da Frente Evangélica. Em seu blog, ele afirma que um dos vídeos “estimula práticas homossexuais”. 

Segundo Haddad, o kit chegou ao MEC na terça e será submetido à comissão de publicação do órgão. Serão ouvidos secretários estaduais e municipais, além de deputados da bancada evangélica, católica e da frente parlamentar de defesa da família. 

BOLSONARO: MAIS CRÍTICA

Mas os parlamentares já teriam em mãos cartilhas que têm símbolo do MEC e trariam ilustrações com cenas de sexo entre dois homens. O ministro atribuiu a divulgação apressada do kit à empresa que o está produzindo.
Em audiência sobre segurança pública na Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a criticar o kit. Ele disse estar “se lixando” para o PSOL, que entrou com representação contra ele após discussão com a senadora do partido Marinor Brito (PA) por conta da cartilha. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, pediu a Bolsonaro respeito aos homossexuais.

‘Críticos não leram o livro’

O ministro da Educação afirmou ontem que o governo não recolherá o livro ‘Por uma Vida Melhor’, que admite como correto o Português sem concordância. Após encontro na Câmara de Deputados, Fernando Haddad defendeu a obra, argumentando que as críticas ao livro foram feitas por pessoas que não leram o material. 

A editora Global, que publicou o livro, divulgou texto, em defesa da obra, da especialista em Educação Vera Masagão Ribeiro. “Os autores não estão se furtando a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. A abordagem é adequada”, diz um trecho. Na obra, os alunos aprendem que podem usar expressões populares como ‘nós pega o peixe’.


Fonte: O Dia

sábado, 14 de maio de 2011

Envenenando as almas das crianças

Por Miguel Nagib
No capítulo 3º do livro didático “Português Linguagens - 5º ano”, de autoria de William Roberto Cereja e Thereza Cochar (Editora Atual, pertencente ao grupo Saraiva - clique aqui para ver), os estudantes encontram, logo abaixo do título – “O gosto amargo da desigualdade” –, o seguinte parágrafo:
Você alguma vez já se sentiu injustiçado? Seu amigo com duas bicicletas, uma delas novinha, e você nem bicicleta tem... Sua amiga com uma coleção inteirinha da Barbie, e você que não ganha um brinquedo novo há muito tempo... Se vai reclamar com a mãe, lá vem ela dizendo: ‘Não reclama de barriga cheia, tem gente pior do que você!’. Será que há justiça no mundo em que vivemos?
A resposta negativa é apresentada sob a forma de um texto, em estilo pretensamente literário, seguido de uma bateria de perguntas destinadas a atiçar o “pensamento crítico” dos alunos (supondo-se, é claro, que crianças de 10 anos possuam conhecimento e maturidade para pensar criticamente).
O texto consiste, resumidamente, no seguinte: ao ver o filho entretido com um globo terrestre, o pai lhe confessa a sua “birra contra geografia”, atribuindo a aversão a uma professora que tivera no ginásio. Um dia, conta o pai, a professora Dinah resolveu dar aos alunos uma aula prática sobre a distribuição de renda no Brasil. Dizendo que o conteúdo de uma caixa de doces representava a riqueza do país, a professora começou a distribuir os doces entre os alunos, dando a uns mais que a outros. Os primeiros da lista de chamada ganharam apenas um doce; da letra G até a M, dois doces; de N a T, três; Vanessa e Vítor ganharam seis, e Zilda, finalmente, ganhou a metade da caixa, 24 doces. A satisfação inicial dos primeiros se transformava em revolta à medida que percebiam a melhor sorte dos últimos: “Ninguém na sala conseguia acreditar que a Dinah tava fazendo aquilo com a gente. Até naquele dia, todo mundo era doido com ela, ótima professora, simpática, engraçada, bonita também.” A história termina com o filho, frustrado, entregando ao pai o globo terrestre: “Toma esse negócio. Se a geografia é assim desse jeito que você tá falando, eu não vou querer aprender também não”.
Seguem os questionamentos:
– A distribuição dos doces promovida pela professora serviu para ilustrar como é feita a distribuição de riquezas no Brasil. Associe os elementos da aula ao que eles correspondem no país:
• [os doces] • os patrões, os empresários, o governo, etc.
• os alunos • o povo
• a professora • a riqueza
– Dos alunos da sala, quem você acha que reclamou mais? E quem você acha que não reclamou? Por quê?
– Na opinião da maioria dos alunos, como a professora deveria ter distribuído os doces?
– A distribuição de doces feita pela professora ilustra a situação de distribuição de renda entre os brasileiros. De acordo com o exemplo:
a) Quem fica com a metade da riqueza produzida no país?
b) Para quem fica a outra metade?
c) Na sua opinião, a minoria privilegiada reclama da situação?
d) E os outros, deveriam reclamar? Por quê?
– Dona Dinah, pela aula prática que deu, talvez não tenha agradado a todos os alunos. No entanto, você acha que eles aprenderam o que é distribuição de renda?
– No final do texto, Mateus diz ao pai: “Toma esse negócio!”. E começa a dormir sem o globo terrestre.
a) O que você acha que o menino está sentindo pelo globo nesse momento?
b) Na sua opinião, é pela geografia que ele deveria ter esse sentimento?
– Segundo o narrador, a turma tinha entre onze e doze anos e não estava interessada no assunto distribuição de renda. Na sua opinião, existe uma idade certa para uma pessoa começar a conhecer os problemas do país? Se sim, qual? Por quê?
– Os alunos que ganharam menos doces sentiram-se revoltados com a divisão feita pela professora.
a) Na vida real, como você acha que se sentem as pessoas que têm uma renda muito baixa? Por quê?
b) Que consequências a baixa renda traz para a vida das pessoas? Dê exemplos.
c) Na sua opinião, as pessoas são culpadas por terem uma renda baixa?
– Muitas pessoas acham que uma das causas da violência social (roubos, furtos e sequestros, por exemplo) é a má distribuição de renda. O que você acha disso? Você concorda com essa opinião.
Vejam vocês a que nível chegou a educação no Brasil.
Decididos a “despertar a consciência crítica” dos seus pequenos leitores – missão suprema de todo professor/escritor amestrado na bigorna freireana (ademais, se o livro não for “crítico”, a editora não quer, porque o MEC não aprova, os professores não adotam e o governo não compra) –, mas cientes, ao mesmo tempo, da incapacidade das crianças para compreender minimamente, em termos científicos, o tema da desigualdade social, Cerejão e Therezinha (permitam-me a liberdade eufônica) optaram por uma abordagem emocional do problema. Afinal, devem ter ponderado, embora os alunos não tenham idade para entender o que é e o que produz a desigualdade na distribuição das riquezas, nada os impede de odiar desde logo essa coisa, o que quer que ela seja.
A dupla de escritores assumiu, desse modo, o seguinte desafio (como eles gostam de dizer) “político-pedagógico”: criar uma empatia entre os alunos e as “vítimas da injustiça social”; induzi-los a acreditar que toda desigualdade é injusta, de sorte que para acabar com a injustiça é preciso acabar com a desigualdade; e predispô-los, enfim, a aceitar ou apoiar a bandeira do igualitarismo socialista.
Como na cabeça de Cerejão e Therezinha vida de pobre consiste em sentir inveja de rico, era necessário lembrar às crianças como é triste não ter uma bicicleta, quando o amigo tem duas, ou não ter uma boneca, quando a amiga tem várias. Mas, em vez de chamar essa tristeza pelo nome que ela tem desde os tempos de Caim, o livro a ela se refere como “sentimento de injustiça”.
Assim, além de transmitir às crianças uma visão ideologicamente distorcida – e portanto falsa – dos mecanismos de produção e distribuição da riqueza na sociedade e da realidade vivida por uma pessoa pobre, a dupla Cerejão e Therezinha as ensina a mentir para si mesmas, a fingir que sentem o que não sentem e a berrar “injustiça!” ao menor sintoma de inveja – própria ou de terceiro (essa última presumida) – provocada por alguma desigualdade.
Como se vê, isto não é uma aula, é uma iniciação nos mistérios do esquerdismo militante!
Ou seja, no Brasil de hoje, os autores de livros didáticos já não se contentam em fazer a cabeça dos estudantes; eles querem danar as suas almas.
Trata-se, em essência, de uma paródia satânica da parábola dos trabalhadores da vinha, onde Cristo nos ensina, entre tantas outras coisas, que não existe correlação necessária entre desigualdade e injustiça e que é Ele próprio – o justo por excelência – a maior, senão a única, fonte de desigualdades do universo. “Amigo, não fui injusto contigo. Não combinaste um denário? Toma o que é teu e vai. Eu quero dar a este último o mesmo que a ti. Não tenho o direito de fazer o que eu quero com o que é meu?”
Que a palavra “satânica” – o esclarecimento é do filósofo Olavo de Carvalho – “não se compreenda como insulto ou força de expressão. É termo técnico, para designar precisamente o de que se trata. Qualquer estudioso de místicas e religiões comparadas sabe que as práticas de dessensibilização moral são o componente mais típico das chamadas ‘iniciações satânicas’. Enquanto o noviço cristão ou budista aprende a arcar primeiro com o peso do próprio mal, depois com o dos pecados alheios e por fim com o mal do mundo, o asceta satânico tanto mais se exalta no orgulho de uma sobre-humanidade ilusória quanto mais se torna incapaz de sentir o mal que faz”.
Vem daí o sentimento de superioridade moral da militância esquerdista que há mais de trinta anos deposita seus ovos nas cabeças dos estudantes brasileiros, parasitando, como solitárias ideológicas, o nosso sistema de ensino.
Chamo a atenção para a malícia empregada na montagem do experimento (pouco importa se fictício ou real): se a professora houvesse distribuído os doces em conformidade com o desempenho alcançado pelos alunos, eles entenderiam perfeitamente a razão da desigualdade. Dificilmente algum deles se revoltaria. Mas, se isto fosse feito, o tiro sairia pela culatra, pois as crianças também aceitariam com absoluta naturalidade o fato de na sociedade uns ganharem mais e outros menos. Para isso não acontecer, a distribuição tinha de ser gratuita. Só assim o sentimento de inveja (que se pretendia instrumentalizar) não seria contido pela percepção intuitiva de que, por justiça mesmo, uns de fato merecem receber mais e outros menos.
A coisa toda é tão pérfida e tão covarde que somos levados a pensar – sobretudo à vista das perguntas, que parecem haver sido formuladas por pessoas com o mesmo nível de conhecimento e maturidade do público a que são dirigidas – que os autores não têm capacidade para perceber a gravidade do delito que estão cometendo contra crianças totalmente indefesas. Sem descartar essa possibilidade – o que faço em benefício dos próprios autores –, há razões de sobra para atribuir esse crime a uma causa mais profunda e mais geral.
“Hoje em dia – escreve Eduardo Chaves, Professor Titular de Filosofia da Educação da Universidade Estadual de Campinas (http://chaves.com.br/TEXTSELF/PHILOS/Inveja-new.htm) –,
“o sentimento pelo qual a inveja pretende passar, a maior parte do tempo, é o de justiça – não a justiça no sentido clássico, que significa dar a cada um o que lhe é devido, mas a justiça em um sentido novo e deturpado, qualificado de ‘social’, que significa dar a cada um parcela igual da produção de todos – ou seja, igualitarismo. (...)
Um postulado fundamental da ‘justiça social’ é que uma sociedade é tanto mais justa quanto mais igualitária (não só em termos de oportunidades, mas também em termos materiais, ou de fato). ‘Justiça social’ é, portanto, o conceito político chave para o invejoso, pois lhe permite mascarar de justiça (algo nobre, ao qual ninguém se opõe) seu desejo de que os outros percam aquilo que têm e que ele deseja para si, mas não tem competência ou élan para obter. (...)
A luta pelo igualitarismo se tornou verdadeira cruzada a se alimentar do sentimento de inveja. Várias ideologias procuram lhe dar suporte. A marxista é, hoje, a principal delas. A desigualdade é apontada como arbitrária e mesmo ilegal, como decorrente de exploração de muitos por poucos. Assim, o que é apenas desigualdade passa a ser visto como iniqüidade. (...)
O igualitarismo tornou-se o ópio dos invejosos.”
O que vemos nesse livro de Português – incluído pelos especialistas do MEC no Guia do Livro Didático de 2008 – é a preparação do terreno; é a fumigação que pretende exterminar ou debilitar as defesas morais instintivas das crianças contra o ataque da militância socialista que as aguarda nas séries subsequentes.
Mas, por favor, que ninguém desconfie da bondade desses educadores. Afinal, eles não querem nada para si; são apenas “trabalhadores do ensino” (como eles também gostam de dizer), tentando contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Vejam a Dinah: “ótima professora, simpática, engraçada, bonita também”. Ora, quem somos nós para discordar?
Assim postas as coisas, só nos resta pedir a Deus que proteja as crianças brasileiras da bondade militante dos seus professores.
Se quiser enviar um recado para a Editora Atual, clique aqui (há um “fale conosco” no canto inferior esquerdo da página) ou ligue para 0800-0117875.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Saiba quais são os vereadores que fazem questão de carro oficial no Rio



RIO -

Quem abre mão: Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), Teresa Bergher (PSDB), Paulo Pinheiro (PPS), Tio Carlos (DEM), Carlos Bolsonaro (PP), Leonel Brizola Neto (PDT), Eliomar Coelho (PSOL), Edison da Creatinina (PV), Roberto Monteiro (PCdoB), Reimont (PT), Ivanir de Mello (PP), Marcelo Arar (PSDB), Rosa Fernandes (DEM), Paulo Messina (PV), Patrícia Amorim (PSDB), Fernando Moraes (PR), Carlo Caiado (DEM), Sonia Rabello (PV), Carlos Eduardo (PSB), Vera Lins (PP) e João Cabral (DEM)

Quem aceitou: Renato Moura (PTC), Carlinhos Mecânico (PPS), Jorge Felippe (PMDB), Chiquinho Brazão (PMDB), Prof. Uóston (PMDB), Jorge Braz (PT do B), Dr. Gilberto (PT do B), Jorge Manaia (PDT) e José Everaldo (PMN)

Quem não se pronunciou: Adilson Pires (PT), Alexandre Cerruti (DEM), Aloisio Freitas (DEM), Argemiro Pimentel (PMDB), Bencardino (PRTB), Dr. Eduardo Moura (PSC), Dr. Jairinho (PSC), Dr. João Ricardo (PSDC), Eider Dantas (DEM), Elton Babú (PT), João Mendes de Jesus (PRB), Jorge Pereira (PT do B), Jorginho da SOS (DEM), Luiz Carlos Ramos (PSDC), Marcelo Piuí (PHS), Nereide Pedregal (PDT), Rubens Andrade (PSB), S. Ferraz (PMDB) e Tania Bastos (PRB)

Quem está preso: André Luiz Deco e Fausto Alves, sem partido (não têm direito ao carro).


Veja Também:


Presidente da Câmara do Rio critica vereadores que rejeitaram carros 


E aí, você que pega Metro/Trêm/Ônibus todos os dias, o que achou do carro?
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/05/12/saiba-quais-sao-os-vereadores-que-fazem-questao-de-carro-oficial-no-rio-924450726.asp#ixzz1MGcW3Rl5
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OBS: Adições foram realizadas no texto.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Macaquinhos Revolucionários

Benito Mussolini resumiu a doutrina fascista numa regra concisa: "Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado." No Brasil, se você é contra essa idéia, se você é a favor da iniciativa particular e das liberdades individuais, logo aparece um chimpanzé acadêmico que tira daí a esplêndida conclusão de que você é Benito Mussolini em pessoa. E não caia na imprudência de imaginar que essa conversa é demasiado pueril para enganar o resto da macacada. Quando você menos espera, guinchados de ódio cívico se erguem da platéia, e uma frota de micos, lêmures, babuínos, orangotangos e macacos-pregos se precipita sobre você, às dentadas, piamente convicta de estar destruindo, para o bem da humanidade símia, um perigoso fascista. Cuidado, portanto, com o que diz por aí. Você não faz idéia da autoridade intelectual dos chimpanzés na terra do mico-leão. (...)

Príncipe Charles, futuro rei da Amazônia?

A notícia é antiga, porém bastante interessante. Já é comum ouvirmos o que fazem com algumas tribos indígenas na Amazônia, mas essa chega a ser hilariante.

26/05/08

Está para surgir uma situação inusitada e absurda no Brasil: Caso o princípe Charles chegue a tomar posse do trono inglês, ele ganhará por extensão o comando das maiores reservas indígenas da Amazônia brasileira. 

Paranóia? Não, é 

Charles saúda militar inglês na Amazônia.
Uma ONG, conhecida mundialmente como SURVIVAL, comandada pelo principe Charles (Casa de Windsor), absurdamente controla com mão de ferro as reservas Ianomamis do Brasil, fronteira com Venezuela e da área da "cabeça do cachorro", na fronteira colombiana, que são as maiores reservas indígenas do mundo. E não é somente estas duas reservas que são controladas pela ONG do princípe Charles. Em todas as reservas homolagadas e a homologar futuramente tem forte representação da ONG do futuro rei da Inglaterra. É bom ressaltar outro absurdo: nestas reservas, brasileiro não entra e, pior ainda, até o exército foi barrado por esta ONG, em conluio com as ONGs brasileiras CIR e CIMI. 

As reservas sob controle do futuro rei da inglaterra não permite que qualquer pessoa de nacionalidade sul-americana entre, apenas indivíduos da comunidade européia ou dos EUA. Caso o princípe Charles chegue ao trono na Inglaterra, ele terá em suas mãos o controle (através da Survival) das mais ricas jazidas de urânio, nióbio, ouro, diamantes do mundo, sem contar fontes de água doce, além de indiretamente influir de maneira decisiva sobre o destino político das naçôes indígenas. 

Outro ponto absurdo é que esta ONG de propriedade do futuro rei da Inglaterra barrou recentemente missionários evangélicos de nacionalidade brasileira. Para isso ela contou com o apoio da CNBB, através das organizaçôes católicas CIR, CIMI e CONSOLATA. Além do atentado à democracia brasileira ao impedirem o livre trânsito de missionários evangélicos de nacionalidade brasileira, esta ONG estrangeira contou com a ajuda da principal instituição religiosa brasileira em suas maquinaçôes contra a soberania de nossa nação: CNBB. 

Configurando com isto um claro caso de traição à Nação brasileira. 

E isso foi autorizado por Collor, o grande amigo da corôa britânica no Brasil, e ratificado depois por todos os demais presidentes. 


Fonte: Mídia Independente

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dono da Foxconn ridiculariza o Brasil

Quanto a opinião de alguém pode mudar em sete meses? Na terça-feira, a presidente Dilma Rousseff saiu de uma reunião com Terry Gou, presidente da Foxconn, anunciando que a empresa taiwanesa planeja investir US$ 12 bilhões em uma fábrica de telas digitais no Brasil, criando 100 mil empregos.

Leia também:

O entusiasmo de Gou com o País, retratado nos planos anunciados pelo governo brasileiro, contrasta fortemente com o que o bilionário taiwanês havia dito em setembro ao jornal The Wall Street Journal. Um trecho de uma entrevista em que falou sobre o Brasil foi recuperado pelo blog China Real Time Report, do próprio jornal.

Na entrevista, Gou reclamou dos salários "muito altos" dos brasileiros e, segundo o blog, "ridicularizou" a ideia de que o País possa fazer frente ao poder industrial da China. "Os brasileiros, assim que ouvem a palavra ‘futebol’, param de trabalhar. E tem também toda a dança. É loucura". Ele elogiou o potencial hidrelétrico do País e a produção de minérios, mas disse que as condições de produção são corretas somente para atender ao mercado local. "Se você quiser exportar coisas para os Estados Unidos, precisa de mais tempo e de mais dinheiro para enviar do Brasil (quando comparado com a China)."

O anúncio de ontem do governo foi recebido com ceticismo pela indústria brasileira. A própria Foxconn não confirmou o investimento. "Guiada pela estratégia de ‘estar onde o mercado está’, estamos há bastante tempo estudando oportunidades de investimento no Brasil", disse a empresa, em comunicado. "Estamos atualmente no processo de explorar oportunidades nesse mercado importante e conduzindo uma análise substantiva do ambiente geral de investimento do País."


Crise

A história recente da empresa foi marcada pela crise causada por suicídios de funcionários em suas unidades chinesas. Desde 2007, 17 empregados da Foxconn teriam se matado ao pular das janelas dos prédios da companhia. Isso levou a empresa a instalar redes de proteção em volta de seus edifícios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Economia (Ig)

domingo, 8 de maio de 2011

Pai, adote o seu filho antes que o traficante o adote.

Um rapaz, filho de um advogado famoso por seus livros na área de Direito, compareceu ao tribunal, acusado de falsificação de cheques. O juiz, um velho amigo de seu pai, dirigiu-se a ele dizendo com rispidez: Rapaz, você se lembra de seu pai? Você o tem desonrado. Lembro-me perfeitamente, respondeu o jovem, com bastante calma. E prosseguiu: “Quando eu o procurava para lhe pedir conselhos ou companhia, ele sempre respondia: ‘Vá embora, menino, eu estou ocupado’. Assim, meu pai terminou de escrever os livros e aqui estou eu”. (David Merkh) 

Em nosso país temos uma cultura que diz que temos que deixar os filhos livres e jogados na rua. Muitos nem se importam em como a criança está, mas sim se ela não vai causar algum “problema” -provavelmente financeiro- a ela. Eu sempre percebi e repudiei aquelas mães que só se importam em dormir e fazer a unha, enquanto isso jogam o filho na rua e nunca se preocupam em saber como ele está. Temos pais que se intitulam como “eu sou um pai presente”, aquele pai que no aniversário dá presente, no dia das crianças dá presente, no natal dá presente... pra ser sincero, muitas vezes entrega o dinheiro na mão do filho e nem se importa -ou não sabe- das necessidades e o que o filho quer. Esses vulgos pais presentes não se importam em saber como foi o dia da criança, se houve algum problema no colégio, se ela fez o trabalho na sala de aula, se ela vai fazer o para casa, não se importam se o filho conheceu alguém novo, se ele está gostando de alguma coisa nova, entre outras coisas. Esse pai presente costuma ser o mesmo que depois precisa corrigir os erros causados pelo filho. Esse pai não vê o filho crescer, não percebe as mudanças no comportamento do mesmo, acha que ele está criando o filho muito bem e que nunca iria acontecer algo ruim para a família dele. Esse pai que nunca se importou em dar amor para o seu filho, não vai ver ele subindo o Juramento, o Dendê, o Alemão ou qualquer outro morro onde há venda de drogas. Esse pai que não se importa pra onde o filho vai a noite, não vai ver o filho indo para bailes onde o jovem irá conviver com pessoas com má conduta, onde na mesa ao lado estão fazendo carreias e mais carreias de pó e aquilo que até então não era normal pra ele, vai se tornar natural. O problema maior é quando as coisas erradas se tornam naturais, pois o jovem vai pensar “olha, o lugar é ótimo, não é por que fulano está fazendo aquilo que eu vou ter que fazer”, é aí que começa o erro. Na cabeça dele, ele só vai estar indo ali para curtir, mas não vai perceber que os indivíduos que ele irá conhecer, vão ser todos desse círculo. As amizades dele agora são usuários de drogas, e o círculo social dele vai ser aquele. Ao longo do tempo, aquilo vai se tornar tão natural, já que todos os conhecidos dele usam, que irá vir a pergunta na cabeça dele: Ah, o que que tem usar? A partir daí ele vai conseguir a droga de graça com um “amigo especial”, até que em um certo momento, ele não vai mais conseguir tudo de graça, e assim inicia a pior parte da dependência química: a abstinência. O filho agora irá correr para o amiguinho, já com sintomas de um viciado e vai pedir ajuda para ele. Só que agora o “amigo especial” não vai mais dar nada de graça para ele. Alguns meses depois, o pai presente irá perceber que o relógio dele sumiu, que a carteira dele está faltando aquela nota de 50 reais e até mesmo o DVD da sala desapareceu! Mas, será que o filhinho dele sabe onde está isso tudo? É aí que começa as dúvidas e as perguntas, e ele percebe que não sabe nada sobre o filho. Então bate o desespero e a tristeza. Eles não sabem nem as amizades ou o que ele tem feito. Os pais agora desconfiam de tudo. Mas ninguém comenta até o dia que o filho irá entrar por aquela porta, ordenando que os pais dêem dinheiro a ele, xingando, ofendendo a mãe e partindo possivelmente para a violência. Então o pai presente percebe que a família dele está sendo destruída.

Eu imagino que ninguém quer isso para a sua própria família e também acredito que há exceções. Eu particularmente não tive pais presentes em todos os momentos da minha vida e apesar de ter tido chance de fazer algo assim, não fiz. Quando os pais se omitem e não educam os seus filhos, é certo que alguém irá fazer isso no lugar deles. Num terreno onde nada se cultiva, o mato não demora a tomar conta. Às vezes, mesmo tomando os cuidados necessários, o mato brota e sufoca as plantas. Não apenas traficantes, mas diversos outros “pais adotivos” podem levar filhos e filhas para longe do caminho ideal. 


Pai, cuide do seu filho. Dê atenção a ele, procure sempre saber das suas necessidades e problemas. Não deixe ele em segundo plano, ele precisa de você na maioria dos momentos da vida.

Nada substitui a educação vinda dos pais na vida de uma criança.

Observações:

As crianças que trabalham no tráfico de drogas no Rio de Janeiro entram na atividade a partir dos 8 anos. De acordo com a pesquisa "O Emprego de Crianças e Adolescentes no Tráfico de Drogas na Cidade do RJ", 2,5% dos jovens entrevistados começaram a trabalhar no tráfico com esta idade e 5% disse ter começado aos 9 anos. A pesquisa aponta ainda que 67,5% dos adolescentes até 18 anos que foram entrevistados entraram para o tráfico de drogas até os 13 anos de idade. Entre os jovens que trabalham no narcotráfico, 55% têm menos de quatro anos de estudo, portanto, abaixo da média brasileira que é de 6,4 anos.

A pesquisa foi desenvolvida pelo IETS (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade) sob encomenda da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

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Estudo realizado pelo Conselho Estadual de Entorpecentes (Conem) mostrou que dos dependentes químicos em tratamento em Curitiba, 66% já tinham algum membro da família usuário de drogas ou em estado de abstinência antes de começar, eles mesmos, a consumir drogas. A pesquisa foi realizada com 90 adolescentes com idade de 14 e 18 anos que participam do grupo de apoio Amor Exigente de Curitiba. Do total de entrevistados, 61% afirmaram terem começado a usar drogas por curiosidade e 39% por influência de amigos. Segundo o estudo 86,7% disseram que já conheciam alguém que usava drogas. De acordo com o estudo, as drogas mais utilizadas são a maconha, o tabaco e o álcool, seguido por solventes, cocaína e crack.

Já no país, o aumento no número de dependentes teria subido 400% no mesmo período, segundo informações da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Segundo a Senad, de cada dez jovens brasileiros, seis já teriam experimentado maconha."